quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não perca último dia da Semana de Comunicação!


Mesa Esporte e Novas Tecnologias – 11 de novembro de 2010 – quinta-feira

A mesa foi pensada para discutir como as novas tecnologias reorganizam a dinâmica de transmissão e recepção das competições esportivas, já que essa nova plataforma de experimentação em tempo real, permite que o conteúdo seja construído colaborativamente. Ainda diante dessa perspectiva, a mesa propõe-se a discutir a relação dos jornalistas diante de novos formatos e a complementaridade do meio offline (televisão, rádio etc) com o online (Internet).


Subtemas
1. “O jornalismo esportivo como lugar de experimentação de novos formatos”
2. “Interatividade com o público e tempo real no esporte”
3.”A relação com os outros meios : competição ou complementaridade?”
4. “O papel do jornalista no contexto digital”.

Mediador Fernando Gonçalves

Professor adjunto da Faculdade de Comunicação
Social da Uerj e membro do Grupo de Pesquisa Comunicação, Arte e Cidade,
do PPGC-Uerj, onde leciona a disciplina “Tecnologias e Formas de Vinculação
Social”.

Palestrantes

Décio Lopes

Foi repórter da TV Globo por dez anos, depois se tornou chefe de edição de programas como o Globo Esporte e o Esporte Espetacular.
Apresenta desde 2002 o programa Expresso da Bola, no Sportv, além de escrever diariamente no GloboEsporte.com e faz participações em alguns programas no SporTV.

João Pedro Paes Leme
Jornalista da TV Globo desde 1996, João Pedro Paes Leme acumula grande experiência com o telejornalismo esportivo: participou da cobertura de quatro Olimpíadas de verão e duas de inverno, quatro Jogos Pan-Americanos, duas Copas do Mundo de futebol, duas Copas do Mundo de vôlei, Mundiais de natação, judô, ginástica, sete temporadas de Fórmula 1. Foi correspondente internacional da TV Globo em Londres (1999-2000) e Paris (2005-2006) e, antes de ingressar na emissora, trabalhou no Jornal do Brasil.

Emanuel Castro
Graduado em Comunicação Social pela UFRJ, fez mestrado em Marketing na PUC-Rio e MBA na COPPEAD-UFRJ. Ingressou na TV Globo em 1985 onde sempre atuou na área de esportes. Foi Diretor do SporTV de 2003 a 2009. Desde março de 2009 é Diretor de Novas Mídias e Projetos Especiais da Central Globo de Esportes.

Esperamos por você!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

INSCRIÇÕES ENCERRADAS

As inscrições para o evento foram encerradas!

Caso você não tenha conseguido se inscrever e deseja participar da 32a Semana de Comunicação da Uerj, você poderá se inscrever na hora do evento.

Mas atenção: temos um número limitado de vagas, chegue cedo e garanta sua participação!



Equipe R.P.

sábado, 6 de novembro de 2010

JUVENTUDE, IMAGINÁRIO SOCIAL E ESPORTES NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO



As práticas esportivas envolvendo a aventura e o risco calculado, seja na natureza
ou em zonas urbanas vêm encaminhando os atores a um ambiente selvagem, carregado de incertezas, que se lhes apresenta ao mesmo tempo hostil e agradável. Esse fascínio pela incerteza, pelo inesperado surge entre indivíduos das sociedades modernas que valorizam a segurança, o compromisso de residência. Próprios da contemporaneidade, os praticantes de esportes aventura adotam princípios de singularidades individuais na busca de qualidade de vida, de sensibilidade, proclamando o seu direito de vivenciar a autonomia. Em torno dessas práticas, são constituídas redes em que os sujeitos partilham, costumes, discursos, emoções e sentidos, vivenciados a partir de sensações e emoções intensas, sob condições de risco calculado, buscam a expansão de seus limites, realizando manobras arrojadas e controladas, como superação de habilidades de desafio extremo (COSTA, 2000).

Cada esporte na cidade, seja jogging, ciclismo, patinação, skaterboard, basquete de rua, futebol, le parkour, apresenta uma relação específica com os locais de prática. No entanto é a aventura de se apropriar da cidade, do bairro, a recriação de novas percepções do quadro urbano que move os praticantes desses esportes à expansão e deslocamentos por outros lugares (COSTA, 2004), desencadeando o que Chantelat, Fodimbi & Camy (1996) chamaram de cidadania esportiva, uma questão aparentemente paradoxal, uma vez que temos o hábito de pensar a cidadania a partir dos critérios jurídicos de maioridade da participação no mundo associativo. Fora das arenas esportivas institucionalizadas, as práticas pelo bairro e pela cidade, requalificam o espaço urbano transformando-o em espaços esportivos dotando-os de novos sentidos e significados, animando-os com suas manobras e jogadas improvisadas. Ciclistas, corredores, caminhantes, os praticantes de skateboard (skaters), os de le parkour. (traceurs), interagem no espaço público constituindo nova ordem sem agressões aos outros passantes.

Próprios de um grupo jovem, vão ressignificando a cidade, promovendo outros
olhares. A apropriação dos espaços (parques, praças, pipes, monumentos) pelo grupo jovem deve expressar idéias de cidadania na conservação dos monumentos públicos. Mas os jovens vão se apoderando dos monumentos e viadutos, no caso do parkour. Caso semelhante se dá com o skateboard street, que consiste no deslizar pelas ruas, calçadas da cidade saltando sobre escadas, bancos, corrimão e com o Le Parkour, uma prática urbana em que jovens (traceurs) executam saltos transpondo obstáculos como muros, escadas, descendo ou subindo prédios, demonstrando eficiência acrobática, força e agilidade. Ambos apresentam um modo individual de reapropriação do espaço público, condição antes vivida apenas como via pública. (COSTA, 2004).

Aos poucos tecem novas rotas, riscando com seus skates ou com seus saltos sobre pontes e prédios, outros caminhos, transgredindo o ordenamento estabelecido nas ruas da cidade, suscitando práticas vibrantes com o deslizar dos seus skates ou com as acrobacias de seus corpos. Daí poder-se dizer que há nesses jovens esportistas, com suas transgressões, uma renovação social esportiva, com outros códigos, outros olhares sobre organização de
grupos, sobre espaço e sobre a cidade que enfeitam com suas performances.

Considerações Finais
A "galera" do skate e a “ turma” do le parkour se agrupam por afinidades, pelo
gosto da aventura e do risco nas manobras realizadas pelas ruas da cidade. A aventura os remete à incerteza e aos desafios. Para esses jovens, arriscar-se nessas manobras traz a sensação de êxtase, experimentada na vertigem (ilînx), um dos elementos do jogo, segundo a classificação de Caillois (1990).
Esses são os "novos" arquitetos urbanos que, com seus jeitos displicentes e
arrojados, se mostram como arquitetos de idéias e, com suas aventuras vão engendrando caminhos, construindo obstáculos, vendo a cidade pronta para abraçá-los, mostrando-lhes as curvas ou as linhas desse espaço repleto de incertezas e mistérios. Desse modo vão ressignificando o espaço público, criando lugares, revitalizando a modernidade reflexiva, desenvolvendo outros olhares, recriando a cidade na vivência dos deslizamentos de suas aventuras.

Para o exercício dessa cidadania esportiva, com suas responsabilidades e limites,
urge que as políticas públicas desenvolvam projetos que possam dar condições de uso por esses atores, mesmo que pareça um pouco estranho ver meninos/homens saltando, fazendo manobras radicais com skates ou deslocando seus corpos em acrobacias por lugares que antes eram utilizados apenas para passagem ou para o trabalho. Esses atores demonstram grande potencial de pertencimento à cidade, evocando um estilo de vida com a mentalidade de eterna juventude.

Por Maria Regina de Menezes Costa, Mestre em Educação Física e Cultura e Vera Lucia de Menezes Costa, Doutora em Educação Física e Cultura
Universidade Gama Filho

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Confirmação de Inscrição

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